Bem, adianto que o sensacionalismo ficará só no título. A Marvel anda fazendo um mistério em torno do título X-Factor, tendo em vista que ele não apareceu nas solicitações do mês de novembro. Assim, aparentemente (digo, forçando muito a barra...) a revista seria cancelada na sua 50ª edição. (Obs: Lembre-se que a ausência de títulos em determinados meses não significa necessariamente cancelamento, como provam as revistas Thor e Runaways).
Mas, para incrementar o rumor, o escritor da revista, Peter David, anda espalhando na internet indícios desse suposto cancelamento por conta das baixas vendas. David reclama que a qualidade do título é notória entre a crítica especializada mas que, mesmo assim, os varejistas não aumentam os pedidos para estocarem em suas lojas. Pobre Madrox...
Mas os fãs da série nada têm a temer. Muito provavelmente, essa é mais uma jogada de marketing da Marvel para que a revista X-Factor recupere sua numeração original. Como o primeiro volume teve 149 edições e este terceiro 50, é provável que em dezembro seja lançada X-Factor 200. Essa estratégia tem dado certo nas revistas mais tradicionais da editora, como Amazing Spider-Man, Thor e Capitain America.
Sobre isso, penso que renumerar séries que não contam com uma numeração muito grande, como a 500ª ou 600ª edição, não é uma medida muito razoável. Confesso que fiquei feliz quando a Marvel restaurou a numeração original de suas séries clássicas, que foram desnecessariamente canceladas apenas para serem relançadas no mês seguinte. Com isso, recuperava-se a continuidade das histórias iniciadas na gênese do Universo Marvel moderno, ou seja, no início dos anos 60.
Porém, renumerar revistas como X-Factor e Thunderbolts, por exemplo, é completamente sem sentido. Para ficar só na primeira, o terceiro volume do título não guarda relação de continuidade com o que foi cancelado, com exceção de alguns personagens que participaram do elenco da revista. Não são os X-Men originais e nem uma equipe a serviço do governo que marcaram as duas fases daquela época que figuram na revista escrita por Peter David. O propósito do grupo é completamente distinto de tudo aquilo.
Mas, já que as vendas andam girando em torno de apenas 32.000 unidades (o primo pobre da franquia mutante), ler X-Factor estampando sua 200ª edição é um preço até que baixo se considerarmos que a revista poderia ser mesmo cancelada por baixas vendas. Não obstante a revista X-Factor ser o título mutante que menos vende, ele é um dos primeiros em termos de qualidade.
Em breve, veremos mais análises sobre a revista X-Factor sob o comando de Peter David.
Abraço!
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Mas, para incrementar o rumor, o escritor da revista, Peter David, anda espalhando na internet indícios desse suposto cancelamento por conta das baixas vendas. David reclama que a qualidade do título é notória entre a crítica especializada mas que, mesmo assim, os varejistas não aumentam os pedidos para estocarem em suas lojas. Pobre Madrox...
Mas os fãs da série nada têm a temer. Muito provavelmente, essa é mais uma jogada de marketing da Marvel para que a revista X-Factor recupere sua numeração original. Como o primeiro volume teve 149 edições e este terceiro 50, é provável que em dezembro seja lançada X-Factor 200. Essa estratégia tem dado certo nas revistas mais tradicionais da editora, como Amazing Spider-Man, Thor e Capitain America.
Sobre isso, penso que renumerar séries que não contam com uma numeração muito grande, como a 500ª ou 600ª edição, não é uma medida muito razoável. Confesso que fiquei feliz quando a Marvel restaurou a numeração original de suas séries clássicas, que foram desnecessariamente canceladas apenas para serem relançadas no mês seguinte. Com isso, recuperava-se a continuidade das histórias iniciadas na gênese do Universo Marvel moderno, ou seja, no início dos anos 60.
Porém, renumerar revistas como X-Factor e Thunderbolts, por exemplo, é completamente sem sentido. Para ficar só na primeira, o terceiro volume do título não guarda relação de continuidade com o que foi cancelado, com exceção de alguns personagens que participaram do elenco da revista. Não são os X-Men originais e nem uma equipe a serviço do governo que marcaram as duas fases daquela época que figuram na revista escrita por Peter David. O propósito do grupo é completamente distinto de tudo aquilo.
Mas, já que as vendas andam girando em torno de apenas 32.000 unidades (o primo pobre da franquia mutante), ler X-Factor estampando sua 200ª edição é um preço até que baixo se considerarmos que a revista poderia ser mesmo cancelada por baixas vendas. Não obstante a revista X-Factor ser o título mutante que menos vende, ele é um dos primeiros em termos de qualidade.
Em breve, veremos mais análises sobre a revista X-Factor sob o comando de Peter David.
Abraço!
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3 comentários:
No aguardo da sua análise da primeira passagem do PAD pelo gibi do X-Factor! ;)
James, seu safado!!!
Sobre "numeração original ou não? eis a questão" eu acho que pouco importa. Na verdade, importa, pois - a mim - resgata a idéia de continuidade, pois a proposta pode não ser a mesma, mas os personagens o são (ainda que modificados ao longo dos anos).
Pegando o próprio X-Factor como exemplo: nasceu da reunião dos X-Men originais, era um (suposto) grupo de caça a mutantes, depois passou a ser mais uma equipe mutante, foi reinventado (com novos personagens) para ser um grupo a serviço de uma agência do governo e tals e pans. Tudo isso na mesma numeração.
X-Men, hoje X-Men: Legacy, nasceu como lar de uma das equipes coloridas do final da fase de Claremont, já teve mil outros integrantes e propósitos, e hoje em dia já foi centrada em Xavier e agora na Vampira. Mudou o título e manteve a numeração.
Mas acho que todos concordam que continuando a ter boas histórias, pouca importa se é #200, #500 ou #600. =)
Dada, uma coisa é você reiniciar uma série que conta com centenas de edições apenas para relançá-la no mês seguinte pra, quem sabe, aumentar 30% das vendas nos primeiros meses.
Outra bem diferente é o que ocorreu com X-Factor, que mereceu o cancelamento quando era escrita pelo medíocre do Mackie. Era fraca em todos os sentidos e mereceu o limbo.
Abraço!
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