Divididos.
(Uncanny X-Men 495-499, 2008)
Roteiro: Ed Brubaker
Arte: Michael Choi, com Ben Oliver (499)
Marvel Comics.
Com a aparente morte de Charles Xavier e, junto com ele, de seu sonho, os X-Men foram dissolvidos por Ciclope. A medida é temporária para que eles possam repensar sobre o futuro da equipe e, para tanto, Scott e Emma decidem tirar férias na Terra Selvagem.
Enquanto isso, Colossus, Wolverine e Noturno viajam à Europa e, na Rússia, se deparam com uma organização do Salão Vermelho, que descobre que Piort está vivo após um incidente em um bar na cidade em que os pais de Piort estão enterrados. Já um misterioso incidente em São Francisco com Anjo e Hepzibah faz com que Ciclope e Emma interrompam suas férias e ambos partam para lá. Graças ao poder de uma misteriosa “Deusa”, toda a cidade parece estar vivendo uma época semelhante ao final dos anos 60.
Enquanto na Rússia, os três X-Men se deparam com o vilão Ômega Vermelho, em São Francisco, Ciclope e Emma lidam com a “Deusa”, que se revela ao final como a Mestra Mental (Martinique Wyngarde).
A história envolvendo Colossus e companhia é a mais interessante das duas mostradas neste arco. Nela é desenvolvida a relação dos três X-Men e é interessante notar como a presença deles na equipe influencia bastante na qualidade das histórias. Definitivamente, quando bem trabalhados, esses três personagens podem render boas histórias em atuação conjunta. A batalha final com o Ômega Vermelho é muito bem elaborada e cada um dos três X-Men têm seu momento, até mesmo Noturno, que andava meio apagado ultimamente.
Já a história da “Deusa” (Martinique) melhora na sua resolução e nos motivos mostrados para que a cidade tenha se tornado semelhante aos anos 60. Porém, o seu início e desenrolar ao longo dessas cinco edições foram meio arrastados e não muito empolgantes.
(Uncanny X-Men 495-499, 2008)
Roteiro: Ed Brubaker
Arte: Michael Choi, com Ben Oliver (499)
Marvel Comics.
Com a aparente morte de Charles Xavier e, junto com ele, de seu sonho, os X-Men foram dissolvidos por Ciclope. A medida é temporária para que eles possam repensar sobre o futuro da equipe e, para tanto, Scott e Emma decidem tirar férias na Terra Selvagem.
Enquanto isso, Colossus, Wolverine e Noturno viajam à Europa e, na Rússia, se deparam com uma organização do Salão Vermelho, que descobre que Piort está vivo após um incidente em um bar na cidade em que os pais de Piort estão enterrados. Já um misterioso incidente em São Francisco com Anjo e Hepzibah faz com que Ciclope e Emma interrompam suas férias e ambos partam para lá. Graças ao poder de uma misteriosa “Deusa”, toda a cidade parece estar vivendo uma época semelhante ao final dos anos 60.
Enquanto na Rússia, os três X-Men se deparam com o vilão Ômega Vermelho, em São Francisco, Ciclope e Emma lidam com a “Deusa”, que se revela ao final como a Mestra Mental (Martinique Wyngarde).
A história envolvendo Colossus e companhia é a mais interessante das duas mostradas neste arco. Nela é desenvolvida a relação dos três X-Men e é interessante notar como a presença deles na equipe influencia bastante na qualidade das histórias. Definitivamente, quando bem trabalhados, esses três personagens podem render boas histórias em atuação conjunta. A batalha final com o Ômega Vermelho é muito bem elaborada e cada um dos três X-Men têm seu momento, até mesmo Noturno, que andava meio apagado ultimamente.
Já a história da “Deusa” (Martinique) melhora na sua resolução e nos motivos mostrados para que a cidade tenha se tornado semelhante aos anos 60. Porém, o seu início e desenrolar ao longo dessas cinco edições foram meio arrastados e não muito empolgantes.
Mas o maior mérito desse arco definitivamente é a arte de Mike Choi, desenhista vindo do estúdio de Marc Silvestri (Top Cow) e que brilha cada vez mais na Marvel. Seus desenhos tem proporções na medida certa, são simples e muito bem detalhados e, como o próprio desenhista brincou certa vez em uma entrevista, grande parte do mérito está nas cores de Sandra Oback (sua esposa, salvo engado). Assim, Mike Choi e Sandra Oback, na minha opinião, são uma das melhores equipes artísticas hoje em dia no mercado de quadrinhos. Pessoalmente, gosto muito da arte de Choi, tanto na elaboração dos quadros, como na expressão que ele coloca no rosto dos personagens, com destaque para Emma Frost em todas as edições.
Por conta dos prazos (sempre eles), Ben Oliver cuidou da metade da arte da última edição (499), na história envolvendo os X-Men em São Francisco, e, apesar de apresentar um trabalho inferior ao de Choi, sua arte não destoa muito deste.
O arco Divididos parece ser uma pequena “barriga” para que a nova fase dos X-Men comece efetivamente na sua edição de número 500. Assim, nesses cinco números entre Complexo de Messias e a 500ª edição de Uncanny X-Men, Ed Brubaker cria uma história para mostrar o paradeiro dos X-Men depois da dissidência do grupo e, no final, deixa o gancho sobre o próximo rumo que a equipe tomará, com os X-Men sendo apresentados à prefeita da cidade e esta demonstrando intenções de tê-los na cidade.
Por conta dos prazos (sempre eles), Ben Oliver cuidou da metade da arte da última edição (499), na história envolvendo os X-Men em São Francisco, e, apesar de apresentar um trabalho inferior ao de Choi, sua arte não destoa muito deste.
O arco Divididos parece ser uma pequena “barriga” para que a nova fase dos X-Men comece efetivamente na sua edição de número 500. Assim, nesses cinco números entre Complexo de Messias e a 500ª edição de Uncanny X-Men, Ed Brubaker cria uma história para mostrar o paradeiro dos X-Men depois da dissidência do grupo e, no final, deixa o gancho sobre o próximo rumo que a equipe tomará, com os X-Men sendo apresentados à prefeita da cidade e esta demonstrando intenções de tê-los na cidade.
Abraço!
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