sexta-feira, 17 de julho de 2009

Revisões Rápidas: Cable, X-Force e Jovens X-Men.


Aqui vai uma rápida análise sobre os seguintes títulos:

Cable 07-10
: "Esperando pelo fim do mundo" (por Duane Swierczinski e Ariel Olivetti). Marvel Comics.
Neste arco, vemos que Cable procurou refúgio em New Liberty. Lá, ele conhece uma mulher chamada Hope, se casa com ela e ambos criam a bebê messias por dois anos. Quando tudo parecia calmo, a pacata cidadezinha escondida do mundo é invadida por soltados norte-americanos que se revelam como experimentos genéticos entre seres humanos e baratas. A razão para essa mutação é explicada pelas ações de Bishop no passado. A fim de encurralar Cable no futuro, Bishop usou a viagem no tempo a seu favor e arruma formas de deixar todos os continentes do planeta inabitáveis. Restou apenas a América do Norte, o que fez com que os sobreviventes do holocausto criado por Bishop fizessem experimentos genéticos, misturando DNA humano com o de baratas, para que eles pudessem sobreviver. Cable, sua esposa Hope e a bebê conseguem escapar das baratas assassinas (heheh..), mas quando são surpreendidos por bandidos, Hope (a esposa) acaba falecendo. Depois da morte de sua esposa, Cable batiza a bebê de Hope (“esperança” em português). Enquanto isso, no presente, a X-Force captura Bishop e ele passa a ser torturado mentalmente para revelar todos os seus planos. Ao final, ele consegue escapar. Uma boa trama, e volto a dizer que os desenhos de Olivetti se encaixam muito bem nesse título futurista. Apenas a questão das baratas assassinas é que faz com que a história perca um pouco a credibilidade. Mas consegue divertir, não obstante o escritor Duane Swierczinski ainda trabalhar suas histórias de forma bastante lenta.

X-Force 07-10: "Velhos Fantasmas" (por Craig Kyle, Christopher Yost, Mike Choi e Sonia Oback). Marvel Comics. Em "Velhos Fantasmas" são mostradas duas tramas de forma paralela. Uma delas envolve Apache, que viaja para visitar o túmulo do seu irmão e se defronta com um Urso Demônio (e, de lambuja, conta com a ajuda do Motoqueiro Fantasma). A outra é a busca da X-Force atrás de uma amostra do vírus legado. No caminho, eles se encontram com Dominó, o Vanisher (Telford Porter) e enfrentam os clones dos Carrascos e o exército do recém-ressuscitado Cameron Hodge. Cada parte dessa história é narrada sob o ponto de vista de um personagem diferente. As caracterizações dos personagens estão muito boas e foi bom ver o velho Vanisher de volta (para quem quiser saber sobre sua primeira aparição, clique aqui). Mas o destaque fica mesmo por conta dos desenhos de Mike Choi, bem melhores e mais claros que os de Clayton Crain (não que eu não tenha gostado deste em X-Force 01-06). As cenas de ação envolvendo Apache e o Urso Demônio são de encher os olhos. Apenas aponto como crítica a forma como Choi desenhou as asas do Arcanjo, ainda com penas. Se era pra trazer o personagem Arcanjo de volta, acredito que deveria ter mantido a aparência original dele. Espero que tenha sido mesmo um deslize do desenhista.


Jovens X-Men 08-09
: "Os Y-Men" (por Marc Guggenheim, Rafa Sandoval, Roger Bonet, Roger Martinez e Greg Adams). Marvel Comics.
Os Jovens X-Men enfrentam os Y-Men. Ridículo assim. Explico: no arco anterior é revelado que Ink não é mutante, mas o seu tatuador: Leon Nunez. Os pirralhos vão então até a Califórnia e arrumam confusão com os homens pintados por Nunez. Ao final, o tatuador pinta a força Fênix em Ink e este se torna quase tão poderoso quanto a entidade e acaba com todos os adversários. Há também uma revelação: Ink encontra Cipher pela primeira vez. O mistério envolvendo essa garota será revelado em Jovens X-Men 10. Os desenhos de Rafa Sandoval ficaram muito ruins, mas a pior questão técnica da revista são mesmo as cores, tanto que elas ficarão infinitamente melhores nas edições seguintes e farão toda a diferença. Roberto da Costa, por exemplo, está com a mesma doença do finado Michael Jackson, mas ainda nos tempos de "Black or White" do álbum Dangerous. A qualidade da revista permanece estável, igual à das duas edições anteriores e, felizmente, vai melhorar ainda mais um pouquinho mas não a tempo de salvá-la do cancelamento. Por enquanto, está entre o fraco e o indiferente.

Abraço!

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